Essa semana anunciei que o meu site está no ar. Na minha opinião, ficou lindo, nas cores certas, com os produtos que estão em atividade agora e um blog integrado onde posso colocar todas as minhas ideias, textos, fotos, dicas e conteúdo produzido. Foi fácil trilhar esse caminho da concepção ao produto finalizado? Não. Mas a sensação de vê-lo prontinho agora me traz uma satisfação sem fim.
Tudo começou não como uma ideia, mas com uma constatação: no mundo digital, não podemos ficar reféns de nossas redes sociais. Afinal, um perfil no TikTok, LinkedIn ou Instagram nunca é integralmente nosso, estamos à mercê de empresários do ramo digital que podem comprar, vender, mudar as regras de visualização e até mesmo descontinuar a rede sem o menor aviso. Sem contar a flutuação de públicos que, ora estão em uma mídia, ora em outra. Aqui, no time Nívea Braga, temos essa consciência clara há muito tempo e entendemos que sites e blogs próprios são repositórios de conteúdo importantes porque sempre tem alguém chegando, disposto a mergulhar em conteúdos antigos e novos. É importante ter a “casa própria” com portas sempre abertas, café fresquinho e cookies – de aveia e chocolate mesmo. Não aqueles que ficam capturando seus dados para uma “melhor experiência” que nunca entendemos ao certo melhor pra quem.
Confesso que, mesmo sabendo conscientemente disso tudo, eu enfrentei uma grande resistência. Fazer um site é um passo grande, envolve encontrar um parceiro legal, contratar hospedagem e outros serviços, encontrar um layout que seja interessante, comprometer-se com a alimentação de um blog, enfim, sair da famosa “zona de conforto”. E a minha resistência interna RUGIU. “Pra quê tudo isso? Olha a trabalheira! E se ninguém nunca sequer entrar nesse site? Você vai ter que ter um outro número de celular pro WhatsApp Business. Não falei que você iria trabalhar demais com essa coisa de empreendedorismo?”
Enfim, essas são as famosas vozes da minha cabeça que, sempre que escuto mais do que eu deveria, me conduzem por caminhos muito ruins. Mas eu não estava sozinha nessa empreitada e tinha comigo a Mariana Nunes, que é quem cuida da parte de Planejamento Estratégico, da marca Nívea Braga. A Mari, além de um profissional muito fera, me conhece há mais de 20 anos (nós nos graduamos juntas) e é minha amiga. Então ela teve muita paciência com as minhas dúvidas e não me deixou parar. Sem contar que ela teve um papel ativo em várias etapas desse processo como selecionar referências que poderiam nos servir de modelos (layout do site), me ajudar com a comunicação com a equipe que desenvolveu o projeto e fazer pontuações muito sensatas.
Todo processo criativo tem uma etapa de preparação direta e indireta. Como preparação direta, nos coube encontrar uma parceria para executar esse projeto, escolher as melhores referências de sites e blogs que gostássemos, entender que produtos queríamos em evidência. Como preparação indireta, estava toda a nossa experiência adquirida em comunicação, no ato de navegar em outras páginas, o relacionamento com todas pessoas em diferentes meios. A escolha pela Minha Casa Digital, nossas parceiras que executaram o site, por exemplo, vieram do meu relacionamento com a Nathália Moutinho, a proprietária, em um programa de Empreendedorismo Feminino que trilhamos juntas. Ressalto aqui a importância de estarmos em movimento, de sermos cartões de visita e vitrines ambulantes de nossos serviços. A Nathália, nesse grupo que participávamos, chamou a minha atenção pelo jeitinho calmo, tranquilo e muito sensato em todas as opiniões que dava. Também falava das angústias que sentia ao tocar seu negócio próprio e a simpatia foi imediata. Eu já a indicava antes mesmo de conhecer a fundo o trabalho dela e não me decepcionei quando por ela fomos atendidas. Sua parceira A Camila Simões também foi superpaciente e detalhista conosco, explicando cada ponto dessa jornada nova que estávamos trilhando. Chegou até a fazer vídeos na plataforma Loom nos explicando o funcionamento do blog.
O processo de incubação aconteceu enquanto trabalhávamos em outros projetos e nos capitalizávamos para investir no site. E haja trabalho! Depois das reuniões iniciais sobre o conteúdo do site, assinamos o contrato e mergulhamos.
Um check list detalhado nos mostrou o tamanho da empreitada. Precisaríamos colher depoimentos, recolher fotos, disponibilizar nosso manual de marca, estudar como colocar no ar uma lojinha virtual – que inclusive, está nos passos futuros.
Depois de alguns ajustes, superação e muitos aprendizados, a alegria. O site no ar, arrumadinho, em sua primeira versão. Duas publicitárias mais experientes com os processos, mais integradas na sua comunicação e mais maduras. E uma plataforma novinha de com conteúdos originais para todos nós! E se você chegou até aqui e adora aquela parte de dicas para quem quer fazer um site, segue aquela sessão preciosa de O QUE ESSE PROCESSO NOS ENSINOU.
- Se você vai mergulhar num processo criativo como um site, saiba que é uma caminhada com muitas etapas. Não é encomendar e ele já chega prontinho pra você. Quanto mais você souber sobre si e sobre o seu negócio, mais sucesso você terá. Se precisar de saber mais sobre você e sobre a identidade do seu negócio, vale conhecer o programa Minha Marca.
- Entenda que, mesmo que na nossa cabeça um produto digital soe como perfeito, ele sempre vai esbarrar nos limites materiais. Aceitar um site possível é o primeiro passo para você ir ajustando, melhorando e aprimorando seu projeto sonhado. Use as fotos que você já tem, honre o profissional que está te ajudando e celebre sua primeira versão! A ideia saiu do papel!!
- Escolha parceiros que compartilhem os mesmos valores que você. Como sou da comunicação, conheço várias pessoas que desenvolvem sites, mas nem todos me transmitiram a constância, a simpatia e o atendimento cuidadoso que encontrei na Minha Casa Digital. Impulsionar o empreendedorismo feminino, os negócios online, parceiros que fazem uma entrega de qualidade faz toda a diferença para mim.
- A importância de ter feito um rebranding antes de começar fez toda a diferença. Saber quais eram as minhas fontes, logo, arquétipos, ter um manual de marca auxiliou todos os envolvidos. Se precisar de um orçamento de identidade visual (marca, slogan, manual de marca) também posso te ajudar.
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Imagem: Freepik.
Consultora na área de criatividade, professora, escritora, palestrante e redatora publicitária. Apreciadora de histórias.